Carvão Vegetal Activado: a nova moda culinária

Cada vez mais, a aparência dos alimentos e a forma como eles são apresentados servem para estimular o apetite das pessoas. É o famoso “comer com os olhos”.

Cores, formas e texturas são os elementos mais utilizados pelos chefes de cozinha e exigem criatividade e harmonia para transformar os alimentos em algo diferente, bonito e saboroso.

Este é o caso do carvão activado que vem se destacando na culinária e já ganhou espaço na gastronomia mundial, podendo ser utilizado tanto em pratos sólidos e líquidos, como molhos, caldos, massas e sumos.

Índice:

O que é?

O carvão vegetal ativado é produzido a partir da queima de determinados tipos de madeira, por meio do controle de temperatura e de oxigénio.

Este processo o torna um elemento bastante poroso, absorvente, e esta característica é o grande segredo por trás de todos os benefícios desse importante material.

Como deve ser consumido

Normalmente, nos alimentos sólidos, o carvão activado pode ser misturado a algum tipo de gordura ou caldo, para selar ou cozinhar o alimento que se pretende “pintar”.

Em massas, ele pode ser misturado à farinha ou aos ingredientes secos.

O carvão activado pode ser usado em molhos em geral e inclusive em queijos, conferindo uma cor vibrante, sem interferir no sabor.

Nos sumos, ele pode ser adicionado directamente ao líquido e o resultado esperado aparecerá imediatamente.

Benefícios do carvão activado

Os principais benefícios do carvão activado são:

  • É desintoxicante
  • Faz bem para o sistema digestivo
  • Reduz o colesterol

Moda na Gastronomia…

Virou moda nos Estados Unidos e veio para Portugal.

Chocar foi precisamente a intenção da Berlineta quando, no início de Janeiro de 2019, lançou a bola de Berlim com carvão. “Trabalhamos cor e sabor e queríamos criar um novo produto vegan para chegar a mais pessoas”, conta o italiano Alessandro Iuliano.

Havia duas opções: usar farinha com tinta de choco, como já tinha feito há cinco anos quando começou a vender bolas de Berlim na praia na zona de Lisboa, ou escolher carvão vegetal. E assim fez, inspirado por pizzas e croissants pretos que já tinha visto em outros países.

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